sexta-feira, 8 de abril de 2011
A cidade mais bonita e o mundo...
sábado, 22 de janeiro de 2011
Graça
Um amigo meu me disse ontem que "não existe a graça sem hipocrisia". Sim, concordei. Ele argumentou que a gente ri, na maioria das vezes, da desgraça de outras pessoas e/ou situações. É assim, mesmo. A gentre até chama a "vítima" de babaca, mas em situações que a gente nunca gostaria de viver. Mas vive. E não gosta quando os outros acham graça da gente. Quando não liga para a graça alheia, certamente, ao menos, fica com vergonha, ruborizado e com a cabeça baixa, e segue destino.
Falaram que rir é o melhor remédio, mas como todo remédio, possui posologia, indicações e contra-indicações [não estudei a Nova Ortografia, vai na antiga, mesmo]. Precisamos rir com sabedoria. Rir para uma pessoa carente de graça é diferente de rir da mesma. A hipocrisia na graça é até legal, quando não ofende.
E só para explicar, não estou recriminando a hipocrisia na graça, não. Memso porque eu rio, mesmo, e chamo de babaca e tudo o mais a que tiver direito. É só pra pensar, um pouco. Ou não.
Enfim, pode rir de mim.
:-P
***QuímicoBaterista***
sábado, 1 de janeiro de 2011
Qualquer porcaria.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
De frente para o mar
Os cientistas têm seu conceito de vida, mas a vida eu ganho cada vez que fico de frente para o mar. Nem foi preciso caminhar. Meu pensamento foi longe, além do horizonte. E os sonhos invadiram a alma. Nem foi preciso conversar, o silêncio trouxe a calma.
E o meu ser mergulhou na paz e, aos poucos, se desfez todo o caos que eu deixara para trás. Inerte, no mundo das boas idéias, a tristeza não me alcançava, mais.
A luz natural do dia se desfez. O vento frio aqueceu meus sentimentos. E eu, que era repleto de frieza, vi a maravilha no mais fino grão de areia. Pois meus sentimentos são frágeis, mas eles são muitos e me constróem.
E tudo isso nada seria se eu não estivesse de frente para o mar. O mar. Amor.
***QuímicoBaterista***
domingo, 17 de outubro de 2010
Verão (não revisei e nem justifiquei o texto)
Não, eu não gosto do horário de verão. Isso é bom só para vagabundo, que não tem hora pra acordar e pode dormir até tarde. A ideia é até boa, mas pra onde vai o dinheiro que a União economiza em gastos com distribuição de energia elétrica? Se bem que a União não aplica decentemente verba alguma desse país.
O fato é que muito me chateia ter de alterar meu relógio biológico em uma hora para aumentar o caixa dois da galera do Plenário e da galera da chefia das concessionárias, permissionárias e qualquer-coisárias do ramo de energia elétrica.
Fora que o verão é coisa que não é legal. Dizem que o inferno é quente; bem-vindos ao Hell de Janeiro, que já começa em outubro com esse calor bisonho!
E tem gente que gosta. Claro que pegar sol é bom, pois as pró-vitaminas A que ingerimos, só se tornam vitaminas quando a nossa pele está exposta às radiações solares. Mas não o dia todo na praia, e sim tomando aquele solzinho de meia hora antes das 10 da manhã.
Não, eu não gosto do verão. Isso é bom pra vagabundo. Até seria legal se eu fosse filhinho de papai, morando na orla. Um amigo meu diz que em Bangu e em Madureira, por exemplo, faz sol de dia, de tarde e de noite.
Meu pai diz que tenho de pegar sol pra pegar uma cor. Que mané pegar uma cor! Não tô aqui pra ficar na moda, nem pra ficar bonitinho pro pessoal da rua ver. A exposição inútil ao sol causa o envelhecimento da pele. Por que os negros não aparentam idade avançada? Porque a melanina protege a pele dos raios solares. Agora, quem não tem melanina em boa quantidade, como eu, vai pegar cor pra que? Pra ficar bonitinho aos 20 anos e ter um câncer aos 40?
Sem mais, desejo a todos muito frio, banhos de lua e saúde!
***QuímicoBaterista***
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Não pensei no título
Eu estava em frente à Rodoviária Novo Rio, no final de uma tarde de sexta-feira. Lá sempre há uns ambulantes barateiros que costumam nos salvar com garrafas d’água superfaturadas ou alguns biscoitos para levar durante a viagem. Adendo: eu coloquei “barateiros”, mas falei da água superfaturada... enfim, não corrigirei para manter o aspecto literário improvisado deste texto.
Então vejo o pessoal da Guarda Municipal chegando e colocando os malucos para correr. E quem não conseguia correr, tomava uma dura – no bom sentido – e tinha as mercadorias apreendidas.
Concordo com a idéia geral desse tal de Choque de Ordem, mas acho injusto o representante do Poder Executivo que o colocou em prática. Isso porque revolta o fato de haver perseguição a pessoas que estão trabalhando. Por que o prefeito almofadinha não persegue os bandidos?
Aí nego veio com essas UPPs, que são a maior jogada eleitoreira do Rio de Janeiro: nada de paz, só realoca bandido para outras cidades.
Eu falaria mais, só que estou com sono e este assunto me irrita, porque vocês ainda votam. Todo o mundo tem de se ferrar, mesmo.
Tchau!