sábado, 26 de junho de 2010

O que há comigo?

O que há com as pessoas? Já que ninguém tem respostas plausíveis, considero que “nada” seja a resposta. Passo a perguntar, pois: - O que há comigo?

A vida é, de fato, algo tão dinâmico, a ponto de nos fazer, talvez, não mudar de opinião, mas de nos levar a ver certas coisas de outro panorama. Normalmente, às nossas perguntas procuramos respostas embasadas em desvios externos.

É até um tanto difícil falar, já que, como sempre, ninguém poderá me compreender. Isso porque eu tenho a característica de neutralidade. Essa minha velha fobia de ser ruim. Só que nem a mim eu consigo enganar. Todas as noites, em oração, peço perdão pelos erros cometidos e peço forças pra seguir caminhos adequados, para tomar atitudes condizentes com a justiça e com a verdade. Não sei se peço isso por medo do que me pode acontecer de mal ou porque quero realmente ser uma pessoa boa. Essa confusão que insiste em me assolar faz com que eu fique em estado de latência, o amadurecimento não chega. Temo chegar aos 40 anos com pensamentos de moleque.

Aprendi, pelo menos, que sozinho eu não posso conseguir seguir destino. Nem outros seres, ao auge de sua irracionalidade, conseguem. Sempre há cooperação. Infelizmente, temos uma bênção que, neste caso, acaba se tornando agravante, uma vez que pode haver diferentes interesses para um mesmo ideal.

De tantos que me conhecem, poucas pessoas demonstraram o apreço que têm por mim. Pensava que fosse um daqueles desvios externos, que as pessoas somente gostassem de mim nos meus períodos férteis, e que me abandonavam na hora da seca. Não. Sempre foi um desvio interno. O que há comigo?

Não sei. Sei que não sou digno da ajuda que tenho recebido daqueles que acreditam que eu tenha algo de bom. Tenho muito medo do castigo que posso ter sendo ruim, mas o fato é que não consigo sair disso. Mas também não sei se eu gostaria de ser feliz como essa gente que aparece nos sites de relacionamento, na mídia, et cetera.

Sabe o que há comigo? Nada faço para cooperar e espero cooperação, como se eu fosse útil para alguém. Não tenho bons modos, e exijo respeito do próximo. Reclamo da falta de amor no mundo, e até hoje nem consegui provar amor ao próximo.

Quando eu souber o que fazer para resolver isso, continuarei o texto. Ou não.


***QuímicoBaterista***

Um comentário:

M. disse...

Em primeiro lugar, gostaria de dizer que tem gente que leu o post mas não quis comentar.

Vejo agora que é verdade o que me disseram.
Cara, quem diz que certos pensamentos e atitudes condizem com tal idade? Que eu saiba não temos uma norma para isso. Os pensamentos e atitudes são seus, você decide o que fazer com eles. Agora se os outros irão ou não gostar, é outra história.

Isso sobre a primeira parte do texto.

Sobre o resto eu acho que prefiro calar-me.
Já que eu me enquadro em certas partes também..rs
Mas é isso ai.

E também, as pessoas acreditam em você porque você tem algo de bom, rapaz. Só não vê..rs
Novamente digo, olhe o mundo ao seu redor, ao contrário da maioria, você (pelo menos eu acho hahahahaha) é um cara respeitador, inteligente e my eggs..rs

Mas enfim.

É tudo isso ai e mais NADA NÃO!

Abraço e até segunda..rs