quarta-feira, 24 de março de 2010

Violência gratuita... e normal! O_O

Ontem, li uma matéria da Folha Universal, edição 937, cujo título é Agressões a dois. A mesma divulga informações sobre a pesquisa "Violência entre namorados adolescentes". A maioria dos entrevistados informa que já sofreu agressões físicas e/ou verbais pelo companheiro e outros tantos já cometeram tais agressões. Como se não bastasse, isso somente foi verificado na segunda fase da pesquisa, durante as entrevistas, pois as pessoas acham normal esse tipo de comportamento.
"A maioria dos entrevistados não considerava violência dar um puxão forte pelo braço ou pelo cabelo, roubar um beijo e xingar ou depreciar o outro", disse a pesquisadora do estudo Queiti Oliveira à Folha Universal.
O que acontece é que o comportamento agressivo está tão banalizado, a ponto de as pessoas realmente acharem normal, no relacionamento, xingamento, depreciações morais e até certos atos de violência física. Estendo o caso também aos mais experientes, já casados há algum tempo, onde vejo que o comportamento agressivo também é comum. Neste caso, acho a situação mais grave, por questões familiares. Uma criança que é criada em tal meio agressivo no ambiente familiar tende a crer que toda a violência doméstica seja algo absolutamente normal. Aí, a criança pode agir da mesma forma, pode se revoltar e se traumatizar, ou pode se revoltar e reclamar, e ser mais uma incompreendida no mundo [rs].
Sei que o mundo é caótico, e que quase 100% das pessoas, ao serem agredidas, revidam a agressão como meio de defesa. Não condeno tal postura, apesar de não ser ideal. Mas se agredirem, que o façam longe de outras pessoas, longe dos filhos, para que o estresse não se dissemine e que os bons valores sejam mantidos.

***Rafael Calazans***

2 comentários:

M. disse...

Rapaz, eu já disse que o mundo está perdido..rs
Não há salvação, temos que correr para as montanhas..rs

RUN, RUN FOR YOUR LIVES, THEY'LL KILL US FOR CERTAIN!

RafaCalazans disse...

Eu sei, cara... mas o meu mundo eu posso mudar, ou pelo menos correr para as montanhas [rs].