De frente para o mar, nem foi preciso mergulhar. O vento levou minhas tristezas e a maresia purificou a alma. Nem foi preciso sonhar, vi as imagens que eu tanto queria desenhadas na areia. Minhas mágoas secaram no sal.
Os cientistas têm seu conceito de vida, mas a vida eu ganho cada vez que fico de frente para o mar. Nem foi preciso caminhar. Meu pensamento foi longe, além do horizonte. E os sonhos invadiram a alma. Nem foi preciso conversar, o silêncio trouxe a calma.
E o meu ser mergulhou na paz e, aos poucos, se desfez todo o caos que eu deixara para trás. Inerte, no mundo das boas idéias, a tristeza não me alcançava, mais.
A luz natural do dia se desfez. O vento frio aqueceu meus sentimentos. E eu, que era repleto de frieza, vi a maravilha no mais fino grão de areia. Pois meus sentimentos são frágeis, mas eles são muitos e me constróem.
E tudo isso nada seria se eu não estivesse de frente para o mar. O mar. Amor.
***QuímicoBaterista***
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
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