A Lei brasileira obriga o cidadão a dar algum dia para compromisso público. Como exemplos, temos o alistamento militar e o compromisso eleitoral.
Estamos em ano de eleição. Pelo menos um domingo de nosso ano será dedicado ao voto - direito máximo do cidadão de um Estado Democrático.
Disseram há muitos anos que "a gente não sabemos escolher presidente". Não sabemos, mesmo. Nossa juventude tanto brigou pelo direito de escolher os governantes, mas hoje não se sabe cobrar direitos de cidadão, deveres do governante. E piora a situação de corrupção a cada ano. E nosso povo está tão alienado e acostumado a isso, a ponto de ter orgulho em votar. A ponto de querer melhorar votando no "menos pior".
Francamente, não foi pelos menos piores que a nossa juventude dos anos 80 e 90 tanto lutou. A máquina do mal conseguiu. Hoje, somos vítimas de uma ditadura que nós mesmos criamos e alimentamos a cada dois anos, ao exercer o direito obrigatório de votar.
Pensa bem se o teu voto vale alguma coisa, ao fazer a escolha pelo "menos pior". Escolhe, afunda-te junto com ele e com toda a população. Porque o meu voto é nulo. Meu voto não vale. Meu voto é lixo frente a toda corja que usa paletó, que se locomove através de carros luxuosos e que vive às custas de um povo que trabalha para mal conseguir um salário decente e que tem de pagar uma das maiores cargas tributárias do planeta.
Usa, mesmo, o teu voto, para que a corrupção se alimente durante a tua vida e durante a vida dos teus descendentes, como maldição perpétua à tua família. Porque quem tem consciência de que seu voto deve favorecer o "menos pior" merece nada mais do que isso.
A arma do cidadão contra a corrupção é não se corromper.
Sem mais.
***QuímicoBaterista***
